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ANNABRA busca apoio para Políticas Públicas e combate ao preconceito contra o Nanismo



No dia 25 de outubro, associação pede que prédios públicos se iluminem com a cor verde, demonstrando apoio à causa

 

Dia 25 de outubro é o Dia Nacional de Combate ao Preconceito contra as Pessoas com Nanismo. Nesta data, o Brasil se mobiliza para conscientizar a sociedade sobre a importância de visibilidade e Políticas Públicas para a pessoa com nanismo.  A lei 13.472/17, que institui a data, foi criada como forma de apoio a nossa luta e o fim do preconceito para com as pessoas com Nanismo e suas famílias, e é mais uma demonstração da evolução da luta diária pela conscientização.

Uma entre cada 15 mil crianças nascem com o nanismo. A condição é rara  e foi reconhecida como deficiência física no Brasil em 2004 (Art. 4º do Decreto 3.298/1999). No total, existem cerca de 400 tipos de nanismo diferentes, cujas implicações ainda estão em pesquisas e há muitas dúvidas e desencontros de diagnósticos.

Entre os principais desafios da pessoa com nanismo estão a falta de políticas públicas, acessibilidade, atendimento e acompanhamento médico multidisciplinar e o capacitismo: a discriminação contra pessoas com deficiência por meio de preconceito e exclusão social.

Para Kenia Rio, Presidente da Associação Nanismo Brasil, as principais dificuldades para quem convive com o nanismo é a falta de informação sobre a deficiência, a falta de médicos e acessibilidade. “Falta informação sobre o nanismo, prova disso é que muitos médicos não sabem sobre a deficiência”.

 

A ANNABRA (Associação Nanismo Brasil) foi criada em julho de 2020 e surgiu da necessidade da luta por uma sociedade mais inclusiva e abrangente, por políticas públicas que garantam os direitos e a qualidade de vida das pessoas com nanismo.

No Brasil, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) afirma não ter a contagem oficial do número de pessoas com Nanismo no Brasil, entretanto, utilizando-se uma projeção da relação entre as variáveis de acometimento da patologia, estima-se que atualmente no Brasil existem entre 8.000 a 9.000 pessoas com Nanismo.


Iluminação de monumentos e prédios na cor verde - Durante todo o mês de outubro, a ANNABRA realiza ações para reforçar sua luta, como a iluminação na cor verde que representa o Nanismo em diversos pontos turísticos pelo Brasil. Especialmente no dia 25, os delegados da Annabra pelo Brasil se mobilizam para iluminar prédios públicos no seu estado.

A ação quer chamar a atenção para a necessidade de melhor compreensão sobre o nanismo e, acima de tudo, combater o preconceito.

A cor verde, segundo Kenia Rio, remete a esperança e a saúde. Também pode simbolizar a questão genética de uma forma mais específica, relacionando-se ao conceito de gene recessivo. No caso do nanismo, em algumas formas da condição, ele é resultado de um gene recessivo, o que significa que ambos os pais devem portar esse gene para que a condição se manifeste em seus filhos.

Essa associação com o verde e o gene recessivo remete à biologia das plantas, em que certas características são determinadas por genes recessivos que, assim como nas pessoas, se manifestam quando herdados de ambos os progenitores. O verde, portanto, simboliza não apenas esperança e crescimento, mas também uma representação visual da genética e da forma como o nanismo pode ser passado de geração em geração.

 

Essa conexão ajuda a promover a conscientização de que o nanismo é uma variação genética natural, ressaltando a importância de combater o preconceito e de reconhecer a diversidade biológica.

 

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